E assim foi.
Cheguei à nova terra, ainda longe da Terra Prometida mas seguramente a Terra Escolhida.
Que me lembre, e as coisas da memória são tão selectivas, esta é a primeira terra que verdadeiramente escolho. E o mais importante é que a escolho com a minha escolhida.
Ambos escolhemos uma terra que esperamos um dia dizer ser “nossa” e que a Clarinha, essa sim, já poderá dizer “sua”.
É agora tempo da descoberta, dos primeiros contactos, do estabelecimento de relações de comunidade.
Simbolicamente, a primeira imagem que me sugere o Pinhal Novo é uma folha:
Poderia ser uma folha em branco, prenhe de vontade de ser escrita.
Mas uma é uma folha que, num Inverno singular, antecipa uma Primavera que aí vem.